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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Me libertando das amarras...


Hoje pensava com meus botões sobre um tema que me acompanha desde que me entendo por gente. Qual é a melhor maneira de agir? Como posso saber se a minha escolha no presente me trará bons frutos no futuro? Como não ter medo de errar?
Cometi muitos erros no passado exatamente por desejar ser cautelosa de maneira extrema com relação as minhas escolhas. Pensava agir corretamente ignorarando os desejos mais profundos de meu coração, mas hoje percebo somente que cometi inúmeras falhas dolorosas.
Olhando ao meu redor percebo que não há ninguém como eu. Todos são corajosos e apostam todas as suas fichas naquilo que amam. Minha consciência não permite que eu siga tal caminho, sacrifico o que amo a fim de cumprir meus supostos deveres humanos e sociais. Mas, quais são eles? Quem os impôs?
Tenho que respeitar o dever que possuo com relação ao meu Criador, que é ama-lo acima de todas as coisas, mas e os outros deveres criados por minha mente aflita? Devo obedece-los? Sei que o texto parece um tanto confuso por não dar nome aos “bois”, mas é assim que desejo concebe-lo no momento. 
A conclusão a que cheguei com toda essa situação é que a hora de me livrar das amarras do medo de errar e atender as aspirações mais intimas de meu coração é agora.


Senhor, que eu possa seguir seus passos por todos os caminhos que trilhares.
Que o medo não paralise minhas ações, mas que a confiança em teu amor possa ser o fundamento
de minha vida.


sábado, 9 de outubro de 2010

Os Caminhos...


Vivencio um momento decisivo em minha vida. Busco refletir cautelosamente a cada passo dado e confesso não ser fácil estar diante de dois caminhos de destinos diferentes e ter de escolher trilhar apenas um deles.
Não desejo fazer menção aos dois caminhos descritos no evangelho. Me decidi pelo Cristo. As duas estradas que se formam diante de meus olhos ditam rumos diferentes para a minha vida, mas nunca serão vividos longe do Cristo amado. A primeira sugere a vivencia cotidiana de um ideal de desapego e pobreza com a finalidade de alcançar uma perfeita e total entrega de todo o meu ser ao Criador da vida. A segunda apresenta um modo de vida calcado em conquistas materiais, profissionais e afetivas. Este último é o destino da maioria dos homens deste mundo. Não posso negar que as cruzes a serem carregadas pelos servos de Deus são grandes e penosas. Como viver no mundo e não pertencer a ele?

O que fazer? Qual caminho seguir? Confesso que o primeiro caminho me assusta em sua radicalidade (relacionada, é claro, com o mundo em que vivo), mas é exatamente para esse caminho que sou impulsionada a cada dia. Não o quero, nunca o quis, mas não o posso evitar.

Meu Jesus, por que o Senhor provoca esse meu pobre coração? Me auxilie em meu caminhar vacilante para que eu aceite e nunca me desvie do rumo que o Altíssimo traçou para mim desde toda a eternidade.